Criação: da totalidade à hibridação

A arte estabelece uma articulação entre o pensamento e a coisa, com uma crescente emancipação face a convenções. Mas a emancipação da arte inclui a sua negação ao exigir uma dependência, escondida, da tecnologia. O suporte, antes de ser sensibilizado, já é portador de uma intenção, uma utilidade. Im...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Queiroz,João Paulo (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-61582016000200001
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S1647-61582016000200001
Descrição
Resumo:A arte estabelece uma articulação entre o pensamento e a coisa, com uma crescente emancipação face a convenções. Mas a emancipação da arte inclui a sua negação ao exigir uma dependência, escondida, da tecnologia. O suporte, antes de ser sensibilizado, já é portador de uma intenção, uma utilidade. Importa, nos contextos abordados na revista Estúdio 14, identificar propostas artísticas, identitárias, interpeladoras. Propõe-se um itinerário de ligações entre pessoas, culturas, passados e presentes, pela arte: uma ligação intermitente com os objectos, os materiais, que ora se tornam vestígios festivos, às vezes cifrados, mediatizadores de uma ligação mais profunda que radica na condição humana.