Summary: | O presente estudo centra-se na análise do Comprehensive Approach, na NATO e na UE, na gestão de crises, e sustenta o argumento de que as duas organizações possuem orientações divergentes e convergentes. Partindo do desidrato primário, a consolidação do planeamento e do modo de atuação, o CA foi revigorado e redenominado pelas OI’s, como consequência da expansão de tarefas, tempos e atores, e da interação entre estes. Neste sentido, o argumento foi construído através do estudo da evolução institucional do CA, dos atores, do processo de gestão de crises, das capacidades, da cooperação interna e externa e dos estudos de caso, no Afeganistão e no Corno de África, na NATO e na UE, respectivamente. Deste estudo, percepciona-se a intenção da Aliança em contribuir, como parte integrante da comunidade internacional para o CA, e que a União está interessada em empreendê-lo, através dos múltiplos instrumentos de que dispõe. A simultânea persecução da Grand Strategy, o WGA como método de atuação e a constante busca de inspiração, por parte da UE à NATO, nas questões de planeamento militar, torna-as operacionalmente semelhantes. Os três pontos de encontro elencados confluem numa possível lógica de cooperação, a longo prazo, e numa ideia de convergência, para uma futura gestão de crise.
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