Não se deve identificar força explosiva com potência muscular, ainda que existam algumas relações entre ambas

O objectivo deste trabalho é procurar diferenciar a força explosiva da potência muscular. Apesar de ambas serem manifestações de força rápida, dependem de factores bastante diferentes, têm características distintas e necessitam de metodologias e métodos específicos e independentes no seu treino e de...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Carvalho,Carlos (author)
Outros Autores: Carvalho,Alberto (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2006
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232006000200012
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S1645-05232006000200012
Descrição
Resumo:O objectivo deste trabalho é procurar diferenciar a força explosiva da potência muscular. Apesar de ambas serem manifestações de força rápida, dependem de factores bastante diferentes, têm características distintas e necessitam de metodologias e métodos específicos e independentes no seu treino e desenvolvimento. Sumariamente, podemos dizer que o treino de força explosiva se deve realizar com cargas máximas e a máxima velocidade de contracção muscular, para que se garanta uma suficiente activação nervosa dos factores intramusculares (recrutamento, frequência e descarga dos impulsos e sincronismo das unidades motoras). Contrariamente, o treino da potência deve ser realizado com cargas médias, com máxima velocidade de execução de um determinado gesto, acção e/ou sequência motora específica. Daí cair fortemente na esfera do treino coordenativo ou técnico. Assim se depreende que sejamos da opinião de que estas duas manifestações de força rápida não podem, nem devem, ser identificadas como sinónimos de uma mesma capacidade motora.