Resumo: | A integração das comunidades imigrantes numa sociedade de acolhimento representa, sempre, uma série de desafios que são colocados a ambas as partes. Se se tiver em consideração a rapidez com que a informação circula, assim como as diferenças, muitas vezes ampliadas, entre culturas distintas, verifica-se a urgência em minimizar possíveis confrontos entre formas diferentes de pensar e agir. A globalização trouxe a importação dos problemas, das tensões, ocorridas nas sociedades de origem para as sociedades de acolhimento. Este foi o caso da Holanda, onde a existência de inúmeras comunidades de imigrantes, nomeadamente oriundas de países islâmicos, começou a desequilibrar a estrutura social holandesa. Novos problemas exigem novas respostas e é ao olhar-se para o passado que se poderá traçar as linhas orientadoras para o futuro. É dessa forma que se poderá caminhar para uma sociedade mais justa, mais solidária e menos xenófoba. A realização deste trabalho teve como objetivos verificar se o modelo multicultural é o modelo de integração étnica desejável e se este modelo sofreu alterações na Holanda, aferir a integração étnica das várias comunidades imigrantes, analisar a necessidade de um novo modelo de integração dos imigrantes.
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