Resumo: | Numa sociedade marcada por mudanças profundas, continuadas, globais e de acentuado pendor tecnológico (facilmente imitáveis), favorece que as unidades económicas vejam os seus colaboradores como um elemento central de inovação e de competitividade. A este potencial contrapõe-se o ciclo de vida curto dos conhecimentos que detêm e que seriam promissores de inovação e de mudança. Como solução, a formação ao longo da vida e in company é uma das estratégias adotadas. É neste cenário que nascem as Universidades Corporativas e é neste contexto de turbulência que hoje prosseguem o seu papel. Das múltiplas visões e enfoques científicos para estudar este tema, que pode exigir margem de recursos significativos, a identificação de caraterísticas que nos permitem estudar, ou comparar as Universidades Corporativas foi o tema selecionado para esta investigação. Recorrendo a um desenho metodológico de natureza qualitativa com o objetivo de ampliar o diminuto conhecimento sobre a problemática, mas sem ambição de fazer generalizações dada a natureza da investigação e dos meios, estruturou-se a recolha e o tratamento da informação em torno da revisão da literatura, da análise documental à informação publicada pelas Universidades Corporativas selecionadas e a entrevistas (uma eletrónica e outra presencial) a dois dos responsáveis de duas Universidades Corporativas Portuguesas. Da conjugação destes elementos foi possível concluir, sob a forma de um quadro estruturante, quais as caraterísticas relevantes das Universidades Corporativas e assim disponibilizar um instrumento de estudo, ou de comparação para trabalhos futuros.
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