Silenciamentos subtis. Atendimento policial, cidadania e justiça em casos de vítimas de violência doméstica
A legitimidade da ação policial depende da autoridade prática e crença emotiva de que os polícias podem, em última instância, abrir uma janela de possibilidades para o reconhecimento de um direito cidadão: o direito à segurança. Através de explorações etnográficas, conduzidas em esquadras de polícia...
Autor principal: | |
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Formato: | article |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2013
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Assuntos: | |
Texto completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732013000400006 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:scielo:S0003-25732013000400006 |
Resumo: | A legitimidade da ação policial depende da autoridade prática e crença emotiva de que os polícias podem, em última instância, abrir uma janela de possibilidades para o reconhecimento de um direito cidadão: o direito à segurança. Através de explorações etnográficas, conduzidas em esquadras de polícia em Portugal e com recurso a entrevistas, proponho-me analisar neste ensaio gramáticas morais e emocionais que regem a ação prática de polícias na relação com vítimas de violência doméstica. Para tal uso a noção teórico-metodológica de zonas de ambiguidade intersubjetiva. Defendo que a definição de policiamento depende tanto do que os polícias fazem quanto do que escolhem não fazer. |
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