| Resumo: | O presente relat?rio foi desenvolvido no ?mbito da unidade curricular de Pr?tica de Ensino Supervisionada, do curso de Mestrado de Ensino do 1? CEB e de Matem?tica e Ci?ncias Naturais no 2? CEB. Desenvolve-se ao longo de tr?s partes: a primeira apresenta o enquadramento da Pr?tica de Ensino Supervisionada no 1.? e 2.? CEB; a segunda parte apresenta o desenvolvimento da investiga??o no 2? CEB no ?mbito da Matem?tica; e a terceira, apresenta uma reflex?o global sobre a Pr?tica de Ensino Supervisionada. A aprendizagem matem?tica fora da sala de aula, em particular os trilhos, permitem motivar o aluno para o gosto pela aprendizagem da matem?tica numa perspetiva diferente daquela que se aprende dentro da sala de aula, pois apercebendo-se da sua utilidade e aplicabilidade no mundo que nos rodeia, conduzir? a uma aprendizagem com mais compreens?o e maior efic?cia. Por outro lado, vivemos numa era altamente tecnol?gica, cabendo ao professor utilizar recursos e m?todos prop?cios para uma aprendizagem em que a tecnologia ? um dos recursos a serem utilizados no processo de ensino e aprendizagem, juntamente com contextos fora da sala de aula. Neste sentido surge a aplica??o MathCityMap que permite que alunos de todas as idades resolvam tarefas matem?ticas focadas em objetos interessantes na escola ou nas suas imedia??es, organizadas na forma de um trilho, aplicando os seus conhecimentos matem?ticos aprendidos em contexto de sala de aula. Com base nas ideias anteriores realizou-se um estudo numa turma do 6.? ano, com 23 alunos, no ?mbito da disciplina de Matem?tica onde se pretendia compreender o modo como alunos do 6.? ano de escolaridade resolvem tarefas, no ?mbito das isometrias desenhadas no contexto fora da sala de aula, atrav?s da realiza??o de um trilho matem?tico com a aplica??o MathCityMap. Para maior compreens?o do problema em estudo foram formuladas duas quest?es orientadoras: (1) Como se carateriza o desempenho dos alunos na resolu??o de tarefas sobre isometrias num trilho matem?tico com a aplica??o MathCityMap? ; (2) Como se caraterizam as atitudes dos alunos, face ? realiza??o de um trilho num contexto de aprendizagem fora da sala de aula? Atendendo ? natureza do problema optou-se por uma metodologia qualitativa de car?ter interpretativo, onde a recolha de dados foi obtida atrav?s de observa??es, entrevistas e documentos escritos (question?rios, resolu??o das tarefas do trilho, notas de campo, outros registos escritos) assim como fotografias. A an?lise dos dados permitiu concluir que a realiza??o de um trilho matem?tico na aplica??o MathCityMap, proporcionou aos alunos um momento importante para a consolida??o dos conte?dos e aplica??o de conhecimentos, no ?mbito das isometrias. Globalmente os alunos demonstraram um bom desempenho na resolu??o das tarefas do trilho. No entanto, apresentaram dificuldades na interpreta??o dos enunciados de algumas tarefas, na descri??o/caracteriza??o das isometrias, e, principalmente, na constru??o de isometrias utilizando ou n?o material de desenho. Ao n?vel das atitudes, verificou-se que o uso da aplica??o MathCityMap aumentou a motiva??o intr?nseca tanto na turma como nos grupos-caso. Relativamente ao trabalho colaborativo, os alunos colaboraram entre si revelando compet?ncias fundamentais de companheirismo e entreajuda. De um modo geral, a turma compreendeu aspetos sobre a utilidade da matem?tica fora da sala de aula, mostrando autoconfian?a nas suas capacidades matem?ticas.
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