Intervenção não farmacológica em idosos com comprometimento cognitivo

A demência afecta cada vez mais um maior número de pessoas a nível mundial. Com o aumento dos casos, não só as intervenções devem ser mais e melhores, como também os indivíduos envolvidos nesta problemática devem ser mais exigentes. Assim sendo, é necessário que a teoria seja colocada na prática par...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Garcia, Mariana Rodrigues de Brito (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/7807
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/7807
Descrição
Resumo:A demência afecta cada vez mais um maior número de pessoas a nível mundial. Com o aumento dos casos, não só as intervenções devem ser mais e melhores, como também os indivíduos envolvidos nesta problemática devem ser mais exigentes. Assim sendo, é necessário que a teoria seja colocada na prática para que doentes e familiares tenham um maior apoio formal. Através de terapias farmacológicas ou não farmacológicas é possível manter funções cognitivas operantes ou retardar a progressão da demência durante um maior período de tempo. Neste caso específico, serão abordadas terapias não farmacológicas, particularmente a estimulação cognitiva, com vista a adquirir competências que tornem a aluna uma profissional com maior capacidade de resposta a esta população concreta. Objectivos: Implementar um projecto de estimulação cognitiva com o intuito de adquirir competências de gestão de equipamentos sociais, de estabelecimento e manutenção de relações de trabalho em equipa, de adaptação a novos ambientes de trabalho e experiência profissional. Metodologia: Exploração e acompanhamento da evolução do desempenho cognitivo de 5 residentes, durante 12 semanas, em actividades de estimulação cognitiva. Dos 5 participantes, 4 realizaram 12 sessões de estimulação cognitiva e 1 realizou apenas 6. No final, compararam-se os resultados com a intenção de verificar a influência da implementação do projecto na qualidade de vida dos participantes. Resultados: No caso da participante E, notou-se claramente que a participação no projecto melhorou o seu estado de humor, uma vez que se sentia activa. Verificou-se que, apesar de os desempenhos não terem melhorado significativamente, os participantes encontravam-se bem-dispostos e sentiam que tinham objectivos a atingir quando realizavam as tarefas propostas. Conclusões: O desenvolvimento das actividades a que a estagiária se propôs permitiu a aquisição/ desenvolvimento total das competências de prática em técnicas não farmacológicas na demência (através do desenvolvimento de sessões de estimulação multi-sensorial e de estimulação cognitiva) e das competências de carácter interpessoal (através da participação activa nas reuniões técnicas diárias, no planeamento de actividades e do acompanhamento da entrada e integração de novos residentes). O estágio não só serviu para a consolidação da aluna enquanto profissional, mas também para a sua formação enquanto pessoa.