| Summary: | Desde o início das civilizações que as aldeias, vilas, cidades ou qualquer outro tipo de aglomerado habitacional, fazia recurso ao uso de vias mais curtas, acessos rápidos e menos cansativos entre pontos de comum interesse. Estes percursos, muitas vezes, surgem do nada, inadvertidamente, despropositadamente, de maneira muito espontânea e sem que se saiba em concreto qual foi a sua origem. Estas situações sucedem com muita frequência nos caminhos de pé posto que por norma resultam num verdadeiro percurso de êxito, por possuírem caraterísticas suficientemente fiéis ao que seria um percurso ideal para os habitantes. Porém a evolução do meio urbano e a necessidade de urbanizar estes percursos, aos quais é suposto manter ao máximo a sua identidade, após o seu redesenho com recurso a estratégias de planeamento, torna-se em determinadas zonas, indispensável o recurso a meios mecânicos facilitadores de percurso. Em Lisboa, no Chiado, e no Algarve, em Albufeira, mais propriamente na praia do Peneco, os nossos casos de estudo, a escolha foi baseada nas caraterísticas topográficas e na consolidação urbana, uma vez que a morfologia do seu relevo é por excelência favorável para encontrar, analisar e comparar soluções que fizeram recurso a elementos facilitadores de um percurso urbano. Vamos abordar casos concretos e aprofundar a nossa pesquisa, realçando que, de certa forma, temos um tema pouco explorado, porém de muita importância quando aplicado no estudo do território urbano.
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