A tradição renascentista na museologia naturalista do séc. XVIII - dos 'hortos medicinais' aos 'hortos botânicos'.

Garcia da Orta foi uma das referências dos naturalistas portugueses de Setecentos, não só pelo conteúdo, como pelo exemplo de, em Goa, ter criado um 'horto', onde cultivava os 'simples' - as plantas medicinais - e aclimatava as espécies vegetais exóticas. Este tipo de 'horto...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Brigola, João (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/24156
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/24156
Description
Summary:Garcia da Orta foi uma das referências dos naturalistas portugueses de Setecentos, não só pelo conteúdo, como pelo exemplo de, em Goa, ter criado um 'horto', onde cultivava os 'simples' - as plantas medicinais - e aclimatava as espécies vegetais exóticas. Este tipo de 'horto' renascentista criou, pois, uma tradição cultural, apesar de não apresentar um carácter de generalização e de carácter científico a que aspiravam os 'hortos botânicos' do séc. XVIII. Serviam apenas para o estudo das plantas nos seus usos terapêuticos. Depois de se referirem as iniciativas naturalistas no período de D. João V, apresenta-se o primeiro jardim botânico português de iniciativa régia - o Real Jardim Botânco da Ajuda, iniciado em 1768 e ainda hoje aberto ao público.