Comparação ampelométrica de populações selvagens de Vitis Vinífera L. e de castas antigas do Sul de Portugal

Neste estudo pretende-se analisar as semelhanças existentes entre 11 castas antigas cultivadas no Alentejo e 3 populações de Vitis vinifera spp sylvestris (Gmel) Hegi recentemente detectadas na mesma região, usando métodos ampelometricos. Assim, caracterizaram-se as castas e as populações selvagens...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Coelho,I. (author)
Outros Autores: Cunha,J. (author), Cunha,J.P. (author), Carneiro,L. C. (author), Castro,R. (author), Dias,J. E. Eiras (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2004
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0254-02232004000100001
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0254-02232004000100001
Descrição
Resumo:Neste estudo pretende-se analisar as semelhanças existentes entre 11 castas antigas cultivadas no Alentejo e 3 populações de Vitis vinifera spp sylvestris (Gmel) Hegi recentemente detectadas na mesma região, usando métodos ampelometricos. Assim, caracterizaram-se as castas e as populações selvagens através de medições lineares na folha adulta. Para a comparação entre as duas subespécies de Vitis vinifera L. foram utilizados métodos de taxonomia numérica. A comparação entre as castas cultivadas e as videiras selvagens mostrou que é possível distinguilas através dos parametros utilizados na caracterização ampelométrica. Esta distinção decorre principalmente no recorte da folha e no tamanho do lóbulo C, consequentemente no grau de abertura do seio peciolar. Verificou-se também que a casta Marufo apresenta maior semelhança com as plantas da população silvestre de Castelo Branco do que com as castas cultivadas. Pode ainda concluir-se que, as videiras sylvestris possuem seio peciolar mais aberto e folhas mais pequenas que as variedades cultivadas.