Técnica de ́ ́crushing ́ ́ na remoção de material cortico-nuclear com vitréctomo 23 G. A nossa experiência

Objectivo: Avaliar os resultados da vitrectomia via pars plana (vvpp) 23 gauge (G) na extracção do cristalino luxado ou de fragmentos deste com a técnica de “crushing”, após cirurgia de catara- ta complicada. Comparar os resultados funcionais e os eventos adversos desta técnica de acordo com o...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Picoto, Maria (author)
Outros Autores: Isidro, Filipe (author), Donato, Sofia (author), Rodrigues, António (author), Vaz, Fernanda (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.48560/rspo.6150
País:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6150
Descrição
Resumo:Objectivo: Avaliar os resultados da vitrectomia via pars plana (vvpp) 23 gauge (G) na extracção do cristalino luxado ou de fragmentos deste com a técnica de “crushing”, após cirurgia de catara- ta complicada. Comparar os resultados funcionais e os eventos adversos desta técnica de acordo com o tempo decorrido entre a cirurgia de catarata e a vvpp. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo Participantes e métodos: Avaliação duma série consecutiva de 42 doentes submetidos a vvpp por luxação do cristalino ou fragmentos deste após cirurgia de catarata complicada durante um período de 5 anos. Resultados primários: 42 olhos de 42 doentes com média de idades de 79,4±7,51 e follow-up médio de 16,1 ± 15,32 meses. Dezanove doentes (45,24%) foram vitectomizados na primeira semana. Em todos os doentes foi utilizada a técnica de “crushing” para extracção do material luxado. A acuidade visual (AV) média final foi de 0,43 ± 0,35, que é sobreponível à descrita anteriormente com a técnica de facofragmentação. Resultados secundários: Não se registaram diferenças estatisticamente significativas nas AV fi- nais entre o grupo operado precocemente (0,43 ± 0,37) e o grupo operado após a 1a semana (0,49 ± 0,35 ) (test t p=0,192 ). A complicação mais frequente foi a hipertensão intra-ocular em 12 doentes. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas nas taxas de complicações entre os dois grupos (Χ2 p=0.976). Conclusões: A técnica “crushing” é segura e eficaz, apresentando resultados semelhantes à faco- fragmentação. Os resultados funcionais, anatómicos e taxas de complicação foram semelhantes entre os dois grupos de doentes.