Resumo: | Partindo do tópico da “geometria variável” – na feliz expressão de Denis de Rougemont –, na medida em que se adequa perfeitamente ao problema complexo da “construção europeia”, mormente ao de uma Europa das Regiões, inquirem-se depois algumas das realizações expressivas da inventividade que a história cultural de Europa manifesta, e que se configuram naquilo que Denis de Rougemont denomina como “amor da complexidade”, que verdadeiramente o federalismo supõe. Nesta perspectiva analisam-se alguns dos contributos dos clássicos, como Rousseau, Kant, e Proudhon, bem como de Mounier e Rougemont. Também o “princípio de subsidiariedade” é objecto de análise, quer na sua acepção clássica quer na sua conexão com a regionalização. A análise culmina referindo os horizontes que Victor Hugo conferiu a esta problemática, subsumida na expressão dos “Estados Unidos da Europa”.
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