O campus como hipótese de regeneração urbana: um vazio entre escolas

As cidades contemporâneas, densas e populosas, contêm muitas vezes espaços vazios, sem vida, não qualificados e desarticulados em relação à envolvente urbana. Esta tese, por sua vez, propõe recuperar o conceito de campus – historicamente associado ao programa universitário, mas não necessariamente d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oertzen, Anne Motta von (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/11144/5580
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/5580
Description
Summary:As cidades contemporâneas, densas e populosas, contêm muitas vezes espaços vazios, sem vida, não qualificados e desarticulados em relação à envolvente urbana. Esta tese, por sua vez, propõe recuperar o conceito de campus – historicamente associado ao programa universitário, mas não necessariamente dele dependente – e a sua utilidade como espaço revitalizador de uma área urbana desagregada. Como caso de estudo é eleita a zona de Marvila – uma freguesia da cidade de Lisboa que, até ao século XIX, era ocupada por múltiplas quintas, que tiravam partido da fertilidade das terras onde se implantavam, mas que hoje se encontra bastante desarticulada, entre uma certa persistência da sua vocação agrícola, a que se somam fragmentos urbanos e industriais. No interior deste território, entre três unidades escolares – (1) a Escola Luís António Verney, (2) a Escola Industrial Afonso Domingues e a Casa de São Vicente e (3) a Escola Básica de Marvila – é identificado um vazio urbano. Nesta investigação propõe-se como hipótese de regeneração a articulação deste conjunto através da criação de um novo campus escolar, cujo vazio central, agricultado, poderia gerar uma nova dinâmica urbana.