Summary: | Uma relevante autora norte-americana do século XX, Mary McCarthy (1912-1989) criou laços com Portugal, viajando e reflectindo sobre o país. A presente dissertação tem como objectivo primordial compreender a relação desta autora com Portugal através da sua obra traduzida e não traduzida. Visa-se tentar perceber até que ponto se terá verificado um fenómeno de não-tradução e tipificá-lo, bem como se as obras traduzidas tiveram alguma influência na condição da mulher portuguesa e, ainda, se foram alvo de (auto)censura, nomeadamente em termos de género. Com este trabalho espera-se vir a comprovar as inter-relações existentes entre áreas distintas (como a Censura e os Estudos de Género), no âmbito dos Estudos de Tradução. Finalmente, deseja-se que esta dissertação possa levantar o maior número de questões possível, alargando o campo de pesquisa em Estudos de Tradução, uma vasta área de trabalho, onde ainda há muito por desbravar.
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