Compósitos de PCL e vidro bioativo : estudo do comportamento in vitro

Na regeneração do tecido ósseo torna-se cada vez mais frequente o recurso a materiais capazes de interagir com o organismo, através de um conjunto de respostas específicas que conduzem à formação de novo tecido ósseo. Neste contexto, os compósitos de matriz polimérica com enchimento bioativo têm sid...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gomes, Daniela Faria (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/12323
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/12323
Descrição
Resumo:Na regeneração do tecido ósseo torna-se cada vez mais frequente o recurso a materiais capazes de interagir com o organismo, através de um conjunto de respostas específicas que conduzem à formação de novo tecido ósseo. Neste contexto, os compósitos de matriz polimérica com enchimento bioativo têm sido objeto de investigação recente pois combinam as vantagens destes dois tipos de materiais, para as aplicações pretendidas. O presente trabalho teve como objetivo desenvolver compósitos de vidro bioativo e policaprolactona (PCL) e estudo do seu comportamento em meio acelular (in vitro). Quando utilizados separadamente em aplicações biomédicas, estes materiais têm revelado características promissoras. No entanto, as propriedades de compósitos de matriz de PCL reforçado com vidro bioativo ainda não estão totalmente esclarecidas. O vidro em estudo pertence ao sistema 3CaO-P2O5-SiO2-MgO, identificado em estudos anteriores, como possuindo características bioativas. O PCL foi escolhido por ser um polímero sintético biocompatível, biodegradável e aprovado pela Food and Drug Administration (FDA). Os compósitos foram preparados por duas técnicas distintas: extrusão e evaporação do solvente. Estudaram-se algumas variáveis de processamento, nomeadamente: a fração de partículas vítreas, o tamanho de partículas do enchimento, fração de partículas vítreas e respetiva distribuição granulométrica. O comportamento destes compósitos em meio fisiológico simulado indica um elevado potencial bioativo, manifestado através da formação de uma camada de fosfato de cálcio na sua superfície, o que torna estes compósitos promissores para aplicações em regeneração do tecido ósseo.