Summary: | Os estudos para a paz constituem um elemento frequentemente referido no bloco de propostas teóricas que, no quadro do que ficou conhecido como o “quarto debate”, veio contestar os pressupostos mais profundos do cânone racionalista e positivista em relações internacionais. Neste texto, tentarei mostrar, em primeiro lugar, como essa identidade da escola dos estudos para a paz foi construída a partir da negociação de tensões internas ao seu próprio discurso. Num segundo momento, ensaiarei uma leitura desse suposto desvirtuamento dos estudos para a paz, interrogando as vias de resgate possível do seu sentido crítico e emancipador originário no nosso tempo.
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