Summary: | As elevadas intensidades dos incêndios florestais ocorridos com frequência em Portugal devem-se, em grande parte, à disponibilidade de densa massa combustível nas suas florestas. A forte diminuição da população rural para isso tem contribuído. A gestão moderna da floresta exige um conhecimento da distribuição da sua massa potencialmente combustível. Nesse sentido e tendo par base a análise de um concelho do noroeste de Portugal, Ovar, propõ-se aqui um método expedito de avaliar espacialmente (na vertical e na horizontal) essa massa, tendo em conta o risco de propagação e grau de intensidade do fogo. É proposto, igualmente, um modo de representação dessa massa combustível, de fácil leitura da estrutura vertical da vegetação, da sua densidade e da sua composição especifica dominante.
|