As representações do rio Douro no Cinema de Manoel de Oliveira

Desde a sua primeira obra, Douro, Faina Fluvial (1931) que o cineasta Manoel de Oliveira criou uma percurso artístico, temático e estético que é a todos os níveis único. A relação entre a paisagem – natural e humana - e o cinema estabelece um campo de complexa construção estética no cinema de Manoel...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Mário Rui Magalhães da (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10437/6925
Country:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6925
Description
Summary:Desde a sua primeira obra, Douro, Faina Fluvial (1931) que o cineasta Manoel de Oliveira criou uma percurso artístico, temático e estético que é a todos os níveis único. A relação entre a paisagem – natural e humana - e o cinema estabelece um campo de complexa construção estética no cinema de Manoel de Oliveira. Ao longo da sua obra, o realizador portuense filmou o Douro, o rio da cidade onde nasceu, atribuindo a este um conjunto de representações cinematográficas, que exigem uma análise atenta tanto no plano da história e do contexto socio-cultural como no da construção formal. Delimitando como objecto de estudo o conjunto de filmes de Manoel de Oliveira onde o Douro aparece representado, propomo-nos estudar de modo sistematizado e compreender os modos como o rio se inscreve em toda a sua obra e as consequentes implicações culturais e cinematográficas.