Disability-adjusted life years lost due to ischemic heart disease in mainland Portugal, 2013

Introdução e objetivos: A carga de doença atribuível à doença isquémica do coração (DIC), nomeadamente possíveis diferenças regionais, deve orientar políticas de saúde. Pretendemos estimar a carga de doença atribuível a DIC em Portugal continental em 2013, através do cálculo dos anos de vida saudáve...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Henriques, A (author)
Other Authors: Araújo, C (author), Viana, M (author), Laszczynska, O (author), Pereira, M (author), Bennett, K (author), Lunet, N (author), Azevedo, A (author)
Format: article
Language:eng
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10216/111595
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/111595
Description
Summary:Introdução e objetivos: A carga de doença atribuível à doença isquémica do coração (DIC), nomeadamente possíveis diferenças regionais, deve orientar políticas de saúde. Pretendemos estimar a carga de doença atribuível a DIC em Portugal continental em 2013, através do cálculo dos anos de vida saudável perdidos (DALY) e comparar estas estimativas entre regiões. Métodos: Calcularam-se os anos de vida perdidos (YLL) multiplicando o número de mortes por DIC em 2013 (Instituto Nacional de Estatística) pela esperança média de vida à idade da morte. Estimaram-se os anos vividos com incapacidade (YLD) através do número de casos de síndrome coronária aguda, angina estável e insuficiência cardíaca isquémica. Os DALY brutos e padronizados para a idade (método direto, população-padrão europeia) foram calculados para Portugal continental e para as regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve. Resultados: Em 2013, perderam-se 95 413 DALY em Portugal por DIC. Destes, 88,3% foram por morte prematura. A taxa de DALY perdidos por 1000 habitantes padronizada para a idade foi mais elevada nos homens em todo o país (8,9 nos homens; 3,4 nas mulheres) e em cada região, variando de 7,3 no Norte e Centro até 11,8 no Algarve nos homens, e de 2,6 no Norte a 4,6 em Lisboa nas mulheres. Conclusões: Quase 100 mil DALY foram perdidos em Portugal devido a DIC, essencialmente por mortalidade prematura. Este estudo permite comparar a carga de doença com outros países e entre regiões, salientando-se, no entanto, a necessidade de estudos de base populacional que forneçam informação específica de morbilidade.