Resumo: | Apresentam-se neste artigo alguns comentários sobre as inumações infantis em ânfora na Península Ibérica (século I a.C. a V/VI d.C.), bem como um estudo preliminar dos textos romanos e cristãos, escritos durante este período sobre este tema, e ainda a evolução desta prática no registo arqueológico. Definiram-se duas grandes fases: na primeira (antes de c 250 d.C.), de formação, surgem alguns casos, e na segunda (depois de c 250 d.C.), assiste-se à multiplicação e dispersão deste ritual na Península Ibérica, coincidindo com a expansão do Cristianismo. Outro objectivo deste trabalho é dar resposta a questões sobre as razões que levaram a esta opção: reflecte a reprodução de sistemas simbólicos? Ou razões pragmáticas?
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