Resumo: | Introdução: A depressão é a patologia psiquiátrica mais frequente no idoso e constitui um problema de saúde pública. O presente estudo visa comparar a existência de depressão entre idosos ativos e não ativos. Métodos: A amostra foi constituída por 87 idosos, divididos num grupo de 52 idosos ativos, que frequentam atividades cognitivas, físicas ou sociais numa Universidade Sénior (GA) e outro grupo com 35 idosos que não têm essas atividades (GN). Aplicou-se um questionário sobre as características sociodemográficas e a Escala de Depressão de Yesavage. Resultados: No GN 11 (31,4%) idosos apresentaram depressão e 24 (68,6%) não apresentaram. No GA apenas 7 (13,5%) tinham depressão e 45 (86,5%) não tinham. As variáveis que mostraram influenciar a presença de depressão foram a atividade, o género e o estado civil (p< 0,05). Discussão: O GN mostrou uma probabilidade de ter depressão três vezes superior. O género feminino tem cinco vezes e o estado de não casado/ sozinho tem 4 vezes mais probabilidade de ter sintomas depressivos. Os resultados deste estudo estão de acordo com outros semelhantes. Conclusão: Atividades cognitivas, físicas e sociais podem ser importantes para reduzir a depressão em idosos.
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