Resumo: | Na presente dissertação pretende-se estudar o modo como a identidade, cultura e memória determinam o processo criativo. Em Imaginar a Evidência podemos ler “o conhecimento, a informação e o estudo dos arquitectos e da história da arquitectura tendem ou devem tender a ser assimilados, até se perderem no consciente ou no subconsciente de cada um” (Vieira, 2000, p. 37). A questão que então se impõe é: como é que a arquitectura do passado se reflecte nos projectos do presente? Assim, o arquétipo arquitectónico, a imagem e a memória definem os limites desta pesquisa, originando as linhas orientadoras da investigação. Em três fases pretende-se esclarecer a noção de arquétipo enquanto delimitador deste estudo. Primeiramente existe uma conceptualização teórica, histórica e relação com a memória. Depois, surgem as concretizações práticas, ou seja, aquilo que hoje podemos deduzir como arquétipo arquitectónico. Por fim, a materialização, através do Projecto. Em suma, perceber como é que o facto de se sentir a arquitectura, entendendo e assimilando a mesma, com base na memória e conhecimento, se desenvolve um projecto – “Tiene que ver con una economía natural de la inteligencia humana, que se deshace de todo lo que no es imprescindible en busca de lo esencial, que aprende de la herencia cultural” (Montaner, 2008, p. 116).
|