O interesse dos consumidores nos veículos elétricos: Estudo de caso na Área Metropolitana de Lisboa

No estado da Mobilidade em Portugal e no Mundo assiste-se a grandes alterações em todos os domínios que compõem o mercado automóvel devido a fatores económicos, ambientais e sociais. Com o crescente aumento da poluição e a procura elevada por petróleo, corre-se um sério risco de chegar-se ao colapso...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Ferreira, Helga Neide Rodrigues (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/4937
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4937
Descrição
Resumo:No estado da Mobilidade em Portugal e no Mundo assiste-se a grandes alterações em todos os domínios que compõem o mercado automóvel devido a fatores económicos, ambientais e sociais. Com o crescente aumento da poluição e a procura elevada por petróleo, corre-se um sério risco de chegar-se ao colapso do sistema de mobilidade e das condições de vida no Planeta. O Veículo Elétrico (VE) apresenta-se como o candidato mais ambicioso para uma revolução na mobilidade, e nesta dissertação debate-se o papel dos governos e o papel da própria indústria automóvel nas melhorias necessárias nesta tecnologia. Pretende-se com este estudo analisar as investigações que já existem sobre esta temática, a sua grande maioria com recurso à análise de preferência declarada, e verificar as principais conclusões por estas obtidas. Objetiva-se analisar a evolução deste tipo de veículos até aos dias de hoje, com vista a identificar as suas principais falhas para que possam ser colmatas e adequadas às escolhas dos consumidores. O mercado Português de veículos elétricos ainda está numa fase embrionária e pretende-se identificar as principais características dos consumidores portugueses, nomeadamente na Área Metropolitana de Lisboa (AML), além de identificar as condições oferecidas pelo mercado. Constata-se que o preço do VE ainda é muito elevado para despertar a atenção dos consumidores da AML e que estes ainda não têm uma verdadeira consciência dos problemas ambientais existentes. Enquanto a autonomia e o tempo de carregamento não se equipararem ao de um veículo dito mais convencional, ainda está muito condicionada a aceitação dos VE.