O que se espera dos trabalhadores mais jovens?: Perceções e metaperceções face aos jovens no mercado de trabalho

A investigação sobre o idadismo é vasta, tanto no mercado de trabalho como na sociedade em geral. O foco da presente dissertação é no mercado de trabalho, nomeadamente acerca do idadismo face aos trabalhadores jovens. Nesse sentido, o presente estudo visa aprofundar os estereótipos e preconceitos qu...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pereira, Daniela Filipa Marques Peças (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/26206
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/26206
Descrição
Resumo:A investigação sobre o idadismo é vasta, tanto no mercado de trabalho como na sociedade em geral. O foco da presente dissertação é no mercado de trabalho, nomeadamente acerca do idadismo face aos trabalhadores jovens. Nesse sentido, o presente estudo visa aprofundar os estereótipos e preconceitos que estão associados aos trabalhadores mais jovens, bem como compreender que metaestereótipos são percecionados por outros grupos etários face aos jovens. De modo a dar resposta aos objetivos propostos, foi utilizada uma metodologia qualitativa, nomeadamente seis "focus group" (entrevistas de grupo), através de uma amostra de 31 participantes. A amostra trata-se de trabalhadores de várias faixas etárias, de vários locais do país e também de diferentes áreas de trabalho. Os resultados evidenciam alguns estereótipos prescritivos relacionados aos jovens trabalhadores, sendo que se apuraram estereótipos de caráter positivo (e.g. deverem ser enérgicos, ter capacidades tecnológicas e deverem ser trabalhadores leais) e outros de caráter negativo (imaturos, irresponsáveis, precários, entre outros). Também foi possível comparar o que os trabalhadores jovens acham que outros grupos etários pensam sobre si (metaestereótipos), como por exemplo, a questão da imagem no local de trabalho. Por fim, verificam-se algumas contradições daquilo que é esperado (ou não) dos trabalhadores mais jovens: a expectativa de serem autónomos e ao mesmo tempo subordinados; serem humildes e ao mesmo tempo terem ambição. Os resultados obtidos serão um forte contributo para as organizações poderem reduzir estes estereótipos, bem como implementar práticas de RH de modo a aumentar o bem-estar organizacional.