Etiologia das infeções fúngicas invasivas e subcutâneas: análise dos dados da Rede Nacional de Vigilância Laboratorial das Infeções Fúngicas Invasivas e Subcutâneas (IFIs), 2013-2018

A epidemiologia das infeções fúngicas invasivas tem vindo a alterar-se com o surgimento de novos agentes etiológicos. A Rede Nacional de Vigilância Laboratorial de Infeções Fúngicas Invasivas e Subcutâneas (IFI) teve início em 2013 com o objetivo de melhor compreender a epidemiologia destas infeções...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Veríssimo, Cristina (author)
Outros Autores: Toscano, Cristina (author), Ferreira, Teresa (author), Abreu, Gabriela (author), Simões, Helena (author), Diogo, José (author), Queirós, Ana Maria (author), Santiago, Felicidade (author), Lima, Ana (author), Sabino, Raquel (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.18/6393
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.insa.pt:10400.18/6393
Descrição
Resumo:A epidemiologia das infeções fúngicas invasivas tem vindo a alterar-se com o surgimento de novos agentes etiológicos. A Rede Nacional de Vigilância Laboratorial de Infeções Fúngicas Invasivas e Subcutâneas (IFI) teve início em 2013 com o objetivo de melhor compreender a epidemiologia destas infeções em Portugal. O objetivo deste estudo é analisar os dados obtidos através da Rede entre junho de 2013 e setembro de 2018. Os laboratórios participantes asseguram a comunicação dos casos de IFIs ao Laboratório Nacional de Referência do INSA, enviando amostras biológicas ou isolados, acompanhados de um inquérito contendo informações demográficas, laboratoriais e avaliações clínicas dos doentes com suspeita de infeção fúngica. O estudo incluiu: i) casos de infeção fúngica invasiva (IFI) por fungos filamentosos/dimórficos, ii) casos de IFI provável, de acordo com os critérios estabelecidos pelo EORTC/MSG 2008, e iii) casos de infeções fúngicas subcutâneas. As infeções por leveduras não foram incluídas. Entre junho de 2013 e setembro de 2018, foram incluídos 52 casos, distribuídos da seguinte forma: IFI comprovada (por fungos filamentosos) (n=9); Infeção fúngica subcutânea (n=17); Infeção por fungos dimórficos endémicos (n=9), totalizando 67% de casos de IFI comprovados (n=35) e 33% de casos IFI provável (n=17). Os dados obtidos chamam a atenção para a grande diversidade de espécies envolvidas em infeções fúngicas profundas, com implicações para o diagnóstico clínico/laboratorial bem como para o tratamento destas infeções