Crítica sem Adolfo Casais Monteiro ou o país absurdo para além da presença

Durante o seu exílio brasileiro (de 1954 até julho de 1972, data em que morre), Adolfo Casais Monteiro levou a cabo duas tarefas. Por um lado, por meio da atividade docente e da colaboração na imprensa (sobretudo em O Estado de S. Paulo), desempenhou um papel importante na divulgação de autores port...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lima, João Tiago (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/28869
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/28869
Description
Summary:Durante o seu exílio brasileiro (de 1954 até julho de 1972, data em que morre), Adolfo Casais Monteiro levou a cabo duas tarefas. Por um lado, por meio da atividade docente e da colaboração na imprensa (sobretudo em O Estado de S. Paulo), desempenhou um papel importante na divulgação de autores portugueses. Por outro lado, mesmo afastado de Portugal, Casais Monteiro continua a desempenhar um influente papel — por vezes subterrâneo, mas nem por isso menos relevante — na cena literária portuguesa (o famoso ensaio de Eduardo Lourenço sobre a Presença como contrarrevolução do nosso modernismo, por exemplo, foi pela primeira vez publicado integralmente na Revista do Livro graças a Casais Monteiro). Que papel foi esse e como pode ser hoje avaliado?