Do acolhimento residencial à integração social autónoma da criança/jovem

A presente investigação intitulada «Do Acolhimento Residencial à Integração Social Autónoma da Criança/Jovem», procura refletir sobre os fundamentos do Acolhimento Residencial e analisa os seus impactos, para uma integração plena e autónoma da criança/jovem acolhida. Desenvolve uma análise dos model...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Júlio, Marta Filipa Félix Santana (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/23848
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23848
Description
Summary:A presente investigação intitulada «Do Acolhimento Residencial à Integração Social Autónoma da Criança/Jovem», procura refletir sobre os fundamentos do Acolhimento Residencial e analisa os seus impactos, para uma integração plena e autónoma da criança/jovem acolhida. Desenvolve uma análise dos modelos teóricos que sustentam o Acolhimento Residencial em Portugal; reflete sobre as políticas publicas e os recursos de apoio na transição da criança/jovem; identifica os dispositivos atuais de resposta ao Acolhimento Residencial e regista as condições institucionais que contribuem para a integração plena e autónoma da criança/jovem na sociedade. Utilizamos uma metodologia mista (quantitativa e qualitativa) como estratégia de ampliação do universo em estudo. Predomina a análise qualitativa de incidência indutiva, centrada nos profissionais que intervém com o processo de Acolhimento Residencial. Como técnicas de recolha de dados aplicamos 13 inquéritos por questionário e 2 entrevistas aprofundadas a dois diretores técnicos. Como principais resultados e conclusões, destacamos o conhecimento que existe por parte dos profissionais acerca dos modelos teóricos associados a esta problemática, assim como a sua utilização diversificada na prática. Apesar da dedicação ao problema por parte das estruturas de acolhimento, existe a perceção generalizada de que as criança/jovem não estão completamente preparadas para a transição para uma vida ativa autónoma. São necessários mais apoios sociais e económicos, assim como um mais eficaz acompanhamento no seguimento do percurso de autonomia e integração social da criança/jovem.