Diferenciando “primação afectiva” de “primação cognitiva”

Este artigo procura definir o fenómeno da “primação afectiva” (affective priming) discutindo a sua interpretação como sendo a de um fenómeno afectivo vs. um fenómeno cognitivo. Para tal são apresentados dois breves estudos que utilizam como estímulo-primo (prime) afectivo uma happy-face. O primeiro...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Garcia-Marques, Teresa (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:https://doi.org/10.14417/ap.560
País:Portugal
Oai:oai:ojs.localhost:article/560
Descrição
Resumo:Este artigo procura definir o fenómeno da “primação afectiva” (affective priming) discutindo a sua interpretação como sendo a de um fenómeno afectivo vs. um fenómeno cognitivo. Para tal são apresentados dois breves estudos que utilizam como estímulo-primo (prime) afectivo uma happy-face. O primeiro estudo demonstra a capacidade deste estímulo activar o fenómeno de primação afectiva. O segundo demonstra a sua capacidade de induzir nos participantes um estado de espírito positivo. A interpretação e discussão dos resultados é enquadrada na perspectiva teórica oferecida por Niendenthal e seus colaboradores, que sugere que a representação mental de um conceito tende a activar o afecto que lhe está associado.