Qualidade de vida dos indivíduos após enfarte agudo do miocárdio

TITULO: Qualidade de vida dos indivíduos após Enfarte Agudo do Miocárdio. ENQUADRAMENTO: A relação entre saúde e qualidade de vida existe desde o nascimento da medicina social nos séculos XVIII e XIX. Há um reconhecimento, e uma consciência, da importância do enfarte agudo do miocárdio na qualidade...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, José Paulo Almeida (author)
Other Authors: Dias, António Madureira, orient. (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.19/1694
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1694
Description
Summary:TITULO: Qualidade de vida dos indivíduos após Enfarte Agudo do Miocárdio. ENQUADRAMENTO: A relação entre saúde e qualidade de vida existe desde o nascimento da medicina social nos séculos XVIII e XIX. Há um reconhecimento, e uma consciência, da importância do enfarte agudo do miocárdio na qualidade de vida dos indivíduos. É causador de morte prematura, provocando limitações físicas e emocionais, nos sobreviventes e consequentemente perda da QDV (DGS, 2006). OBJECTIVOS: Relacionar as variáveis sociodemográficas e clinicas referentes aos serviços de saúde, á qualidade de vida (QDV) do individuo após EAM. MÉTODOS: É um estudo quantitativo, transversal. Amostra foi constituída por 131 indivíduos com diagnóstico médico de enfarte agudo de miocárdio (EAM) há pelo menos seis meses e cujo último episódio foi entre 1 de Janeiro de 2008 e 31 de Agosto de 2011. Utilizamos um questionário (caracterização sociodemográfica, clinica e Qualidade de Vida - Mac New QLMI) auto-aplicado aos indivíduos em regime de ambulatório que se encontravam a frequentar a consulta externa do Centro Hospitalar Tondela-Viseu. RESULTADOS: Apresentam idades entre 41 e 86 anos (media=67.11 ± 11.78). São 74.0% homens. Os indivíduos do sexo masculino têm melhor (QDV) que os do sexo feminino. Os indivíduos com idade [56-70] anos (p <0.01); os que têm funções laborais no ativo, os que possuem nível de escolaridade intermédio, e os indivíduos que usufruem valor> 970 euros; também apresentam melhores níveis de QDV (p <0.05). Nas variáveis clinicas observa-se que os indivíduos com enfarte com supra de ST, os que tem um primeiro episódio e os submetidos a angioplastia primária, apresentam melhores níveis de qualidade de vida (p <0.001). Na avaliação das limitações físicas 53,43% dos indivíduos refere estar sem limitações e com melhor QDV. (p <0.001) CONCLUSÃO: A avaliação da perceção da qualidade de vida permite um maior conhecimento e adaptação à condição do individuo. Verificamos que a QDV é o resultado da ação positiva ou negativa dos sujeitos da amostra face à doença, tendo em conta também as suas características sociodemográficas e clinicas Na generalidade constatou-se que foram os indivíduos com EAMCSST, indivíduos com um primeiro evento e sujeitos ao tratamento mais célere que percecionaram a sua QDV de forma mais positiva. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida, Enfarte agudo do miocárdio, Variáveis clinicas e sociodemográficas.