| Resumo: | O sistema financeiro angolano apresenta, actualmente, um nível de desenvolvimento e sofisticação considerável, longe daquele que vigorou nos primeiros anos após Independência Nacional, no qual, em função do modelo político e económico adoptado pelo país, nomeadamente, de inspiração marxista, a actividade bancária e seguradora eram asseguradas exclusivamente pelo Estado. Após várias alterações na política do país, Angola passou de uma economia centralizada para uma economia de mercado, criando condições significativas para uma crescente modernização do seu sistema financeiro, em particular da banca. Estas alterações permitiram que vários operadores nacionais e estrangeiros, particularmente portugueses, passassem a actuar no sistema financeiro angolano, contribuindo de maneira determinante para o desenvolvimento económico e social que Angola pretende atingir. Neste contexto, partindo de uma revisão bibliográfica e da compilação da informação pública disponibilizada por alguns bancos que actuam no mercado angolano, pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e outros organismos internacionais, foi desenvolvido este estudo com o objectivo principal de analisar, a partir dos dados disponíveis, qual a importância que os bancos portugueses (ou de origem portuguesa) têm tido na modernização do sistema financeiro angolano e, consequentemente, na economia do país.
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