| Summary: | A droga é atualmente identificada como um problema de saúde pública que inclui tanto as drogas legais – álcool – como as drogas ilegais, sendo que estas substâncias são também caracterizadas como fatores que perturbam a sociedade. Especificamente no caso das mulheres, quando estas apresentam problemas de álcool e substâncias ilegais ou que tenham cometido infrações criminais são identificadas de pior forma quando comparadas com homens com os mesmos problemas. Tal parece assentar na visão estereotipada que a sociedade tem da mulher e do seu papel como agente criminal incapaz de cometer crimes. A presente investigação trata da problemática da toxicodependência e da criminalidade no feminino. Por isso, a contribuição empírica deste estudo qualitativo tem como objetivo geral identificar as eventuais especificidades da relação droga-crime, no feminino, onde se revelam os resultados e discussão dos mesmos. Este estudo é misto cujo método se caracteriza por ser exploratório, descritivo, transversal, baseado no autorrelato e nas perceções das inquiridas, recorrendo ao método do inquérito, pelo uso da técnica da entrevista. A amostra deste estudo é constituída por 10 mulheres com historial de consumo de droga tendo idades entre os 24 e os 56 anos. Os resultados possibilitaram extrair conclusões no sentido de se atender às especificidades desta população, no contexto da prevenção como no da intervenção.
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