A criatividade e liderança como fator competitivo nas empresas

Encontramo-nos hoje num mercado global, em que somos forçados a competir com empresas geograficamente distantes, com culturas que frequentemente não compreendemos e com economias substancialmente díspares da nossa. Esta alteração de paradigma tem vindo a exigir às empresas um nível de adaptabilidade...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Costa, Marta Alexandra Correia da (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/18735
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/18735
Descrição
Resumo:Encontramo-nos hoje num mercado global, em que somos forçados a competir com empresas geograficamente distantes, com culturas que frequentemente não compreendemos e com economias substancialmente díspares da nossa. Esta alteração de paradigma tem vindo a exigir às empresas um nível de adaptabilidade e desempenho cada vez maior e melhor, para que se consigam manter competitivas num mercado em que o ritmo mudança é cada vez mais rápido e os horizontes de previsão cada vez mais curtos. O debate sobre lideranças que se desviam dos seus valores, colocando o lucro máximo a todo o custo como objetivo fulcral, surge como uma necessidade, para que se consiga superar a desconfiança da sociedade e, principalmente, dos colaboradores, peças essenciais para o bom funcionamento das organizações. Atualmente, a capacidade de competir das empresas depende cada vez mais da criatividade, que surge como um elemento de importância capital para a competitividade das regiões e empresas. Objetivos: O presente estudo tem como foco principal analisar de que forma os diversos tipos de liderança contribuem para a promoção ou inibição da criatividade ao nível individual, de equipa e organizacional, na concretização e promoção do seu trabalho. Metodologia: Para o efeito foram realizadas entrevistas a 12 “Team Leaders” de diferentes setores de atividade, a fim de identificar os fatores que promovem e inibem a criatividade, por parte dos líderes, e perceber de que forma as suas características contribuem para promoção da mesma. Resultados/Conclusões: Os resultados sugeriram que características individuais dos líderes tais como o ser bom ouvinte, disponível, humano, respeitador, democrático, entre outras, são destacadas pelos próprios como particularidades que fazem a diferença, em detrimento de habilidades técnicas ou individuais. Por outro lado, ações inibidoras passam pela adoção de um estilo de liderança autoritária, apenas centrada no próprio líder, tido como pouco humilde e que sugere pouca liberdade de expressão. Estes indicadores levam-nos a concluir da importância de os líderes serem dotados de um quadro compósito de proficiências não redutíveis à mera aptidão técnico-académica. Daí que, na esfera da liderança, se tomem como fundamentais competências capazes de criar estímulos nas equipas de trabalho, de forma a serem alcançados maiores níveis de criatividade, produtividade e qualidade de desempenho que consolidem a implementação e projeção das empresas e a satisfação plena dos seus trabalhadores no ambiente económico atual.