Summary: | A atividade agrícola abrange uma escala diversa de atividades, com influência significativa na economia Portuguesa. Estas, com características comuns entre elas e muito distintas das atividades fora deste âmbito. A atividade agrícola sofre um processo de transformação biológica, que constantemente podem alterar o tratamento contabilístico dos ativos biológicos. A existência de um mercado ativo pode ser a solução para algumas situações. Contudo, o justo valor pode não ser fiavelmente mensurado. A própria dimensão da empresa condiciona o tratamento a aplicar, ajustando as normas às suas características, originando assim um diferente tratamento contabilístico e fiscal. Para indagar esta problemática, propomo-nos na presente dissertação estudar a influência da dimensão das empresas na adoção das normas e na interpretação dos paradigmas associados a problemáticas contabilísticas no âmbito da atividade agrícola. Para o efeito, realizámos um conjunto de entrevistas e de questionários a vários responsáveis financeiros de empresas agrícolas, procedendo depois à análise descritiva dos resultados. De entre as principais conclusões desta investigação salientamos que a escolha voluntária no normativo está associada às características das empresas. Sendo que, as empresas com características de microentidades tendem a adotar a NC-ME, as empresas com características de pequenas entidades tendem a adotar a NCRF–PE, já as médias e as grandes empresas usam por obrigação a NCRF 17.
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