A dimensão política da educação em línguas

As múltiplas interacções comunicativas de um mundo globalizado e tendencialmente hegemónico deverão constituir oportunidades de viver criticamente outras instâncias discursivas, em espelhos que nos contrapõem e questionam a nossa própria formulação identitária, e janelas para outras maneiras de pens...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mendes, Luís Manuel Gaspar Pais Marques (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/5003
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/5003
Descrição
Resumo:As múltiplas interacções comunicativas de um mundo globalizado e tendencialmente hegemónico deverão constituir oportunidades de viver criticamente outras instâncias discursivas, em espelhos que nos contrapõem e questionam a nossa própria formulação identitária, e janelas para outras maneiras de pensar, sentir e viver o mundo. Contrariando a perspectiva funcional ou instrumental das línguas no valor de mercado que adquirem no mundo contemporâneo, é hoje imperativo considerar o seu capital simbólico, profundamente humano, em resposta à “supercomplexidade” da sociedade em que vivemos. O contexto europeu, em particular, no objectivo de realização de uma cidadania democrática definida pela unidade na diversidade, exige um projecto educativo em línguas e culturas que tenha em conta a pluralidade das interacções sócio-comunicativas e o desenvolvimento de competências de interculturalidade e de intercompreensão. O desafio é, aqui, o de assumir a dimensão eminentemente política e ética da educação em línguas e culturas.