Resumo: | Objetivos: 1) conhecer o destino dos dependentes desde o momento da alta hospitalar até ao 3º mês após a alta hospitalar; 2) conhecer a evolução do nível de dependência no autocuidado nos grandes dependentes entre o momento anterior ao episódio de internamento hospitalar e o 3º mês após a alta clínica e, 3) conhecer a evolução do nível de dependência nos doentes avaliados como grandes dependentes e nos doentes avaliados como autónomos anterior ao internamento hospitalar. Material e métodos: optou-se por uma abordagem quantitativa de natureza descritiva, exploratória e de perfil longitudinal. A amostra é de conveniência, constituída por 273 dependentes internados em seis hospitais da região Minho de Portugal. Aplicado o formulário “Famílias que integram dependentes no autocuidado”. Resultados: A maioria dos dependentes regressou ao domicílio. No global, existiu agravamento no nível de dependência, verificando-se diferenças nesta evolução entre os grandes dependentes e os autónomos. Conclusão: parte significativa dos dependentes no domicílio são grandes dependentes, em que as suas necessidades se revestem de grande complexidade e grande intensidade de cuidados, apontando, deste modo, para a importância dos cuidados de enfermagem prestados em tempo útil, de forma sistematizada e em parceria com as famílias, facilitadores das transições saudáveis.
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