O imaginário lusófono na expressão dos postais ilustrados

Apesar de não serem uma invenção moderna é à Modernidade que efetivamente pertencem os postais ilustrados. Emprestando à escrita epistolar um tom mais informal, os postais ilustrados significaram, grosso modo, a massificação da correspondência interpessoal, graças sobretudo às potencialidades da ilu...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Madalena (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/45017
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/45017
Descrição
Resumo:Apesar de não serem uma invenção moderna é à Modernidade que efetivamente pertencem os postais ilustrados. Emprestando à escrita epistolar um tom mais informal, os postais ilustrados significaram, grosso modo, a massificação da correspondência interpessoal, graças sobretudo às potencialidades da ilustração como recurso para veicular informações que a linguagem verbal tornaria inacessíveis à população analfabeta. Ora, se, no século XVIII, registamos o aparecimento dos primeiros cartões de visita com decorações em torno dos nomes3, no século XIX, a história da ilustração consolida-se definitivamente com a invenção da fotografia. É que, passando a ser uma técnica francamente industrializada, a fotografia acabou por resultar numa democratização das artes visuais e garantir a possibilidade de reprodução mecânica de imagens rigorosamente captadas da realidade. Ainda que não sejam factualmente coincidentes, não seria, no entanto, legítimo apartar a história dos postais ilustrados4 da história da fotografia.