Equipas de cuidados paliativos domiciliários: quantas e onde são necessárias em Portugal

As equipas de cuidados paliativos domiciliários são parte integrante de um programa de cuidados paliativos e o garante de uma adequada resposta às necessidades dos doentes e famílias, visto permitirem que os cuidados em fim de vida sejam prestados no local habitualmente mais indicado pelos doentes,...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Capelas, Manuel Luís (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/10937
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/10937
Descrição
Resumo:As equipas de cuidados paliativos domiciliários são parte integrante de um programa de cuidados paliativos e o garante de uma adequada resposta às necessidades dos doentes e famílias, visto permitirem que os cuidados em fim de vida sejam prestados no local habitualmente mais indicado pelos doentes, a sua casa. São equipas especializadas que, segundo as organizações internacionais e estudos já efectuados, apresentam elevada efectividade e eficiência. Para garantir a acessibilidade de todos os utentes do Serviço Nacional de Saúde a esta intervenção, a implementação destas equipas deverá ter distribuição uniforme, de acordo com estratégia baseada na identificação das necessidades ou, na sua impossibilidade, pela estimativa das mesmas. Utilizando duas das diversas metodologias de estimativa de necessidades, suportados em dados demográficos portugueses relativos ao ano de 2009, calculámos que serão necessárias entre 106 e 160 equipas, sendo que, e de acordo com as mais recentes indicações da European Association for Palliative Care, refere a necessidade de 1 equipa por 100 mil habitantes, o valor estimado para Portugal será então de 106 equipas. Neste estudo apresentamos como se deverão distribuir essas equipas pelo país.