A minha casa é o meu mundo: consumos que demarcam no quotidiano do viver só

No inquérito do INE às condições de vida e rendimentos das famílias, a habitação e as despesas associadas às condições de habitabilidade impõem-se como uma das fatias com maior expressão na composição do cabaz de consumos dos indivíduos e das famílias. Só por si, este é um indicador que dá relevo à...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mauritti, R. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-6031
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/13406
Descrição
Resumo:No inquérito do INE às condições de vida e rendimentos das famílias, a habitação e as despesas associadas às condições de habitabilidade impõem-se como uma das fatias com maior expressão na composição do cabaz de consumos dos indivíduos e das famílias. Só por si, este é um indicador que dá relevo à importância da casa: espaço físico singular, pleno de significações, onde se incorporam as histórias de vidas vividas e materializam sobre diversas e imbricadas dimensões as orientações e as ‘escolhas possíveis’ de estilos de vida. Neste texto, focalizado na análise de experiências sociais do viver só, salienta-se a casa, ou antes, o espaço doméstico e as práticas que se constroem no quotidiano para a sua manutenção/apropriação, como espaço de mediação de estilos de vida, que corporaliza redes de comunicação – referenciadas, simultaneamente, no passado, presente e futuro – e consubstancia as relações dos sujeitos com a sua situação e com os seus contextos mais restritos ou mais alargados de participação social.