O efeito da liderança virtuosa no bem-estar afetivo: o papel do suporte da chefia

A realidade atualmente vivida pelas organizações caracteriza-se por um novo modelo em que o bem-estar dos colaboradores passa a constituir um indicador relevante, integrando assim um conjunto de outros elementos já anteriormente reconhecidos como contribuindo para a prosperidade organizacional. Pera...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Fráguas, Leonor Cruz Balugas do Carmo (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/20946
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/20946
Descrição
Resumo:A realidade atualmente vivida pelas organizações caracteriza-se por um novo modelo em que o bem-estar dos colaboradores passa a constituir um indicador relevante, integrando assim um conjunto de outros elementos já anteriormente reconhecidos como contribuindo para a prosperidade organizacional. Perante este novo paradigma, surge a necessidade de compreender os processos que integram este novo contexto, sendo que a liderança virtuosa tem vindo a ser apontada como um dos estilos de liderança que estão associados ao bem-estar dos colaboradores, ainda que não exista uma compreensão sólida dos fundamentos desta relação. Daqui decorre a pertinência do presente estudo, através do qual se procurou corroborar esta relação já descrita entre a liderança virtuosa e o bem-estar dos colaboradores, bem como clarificar a intervenção de um hipotético mecanismo subjacente a essa relação, nomeadamente sugerindo o suporte da chefia como variável mediadora. Para tal, desenvolveu-se um questionário que foi depois divulgado online, tendo o estudo contado com a participação voluntária de 384 colaboradores de diferentes organizações e setores de atividade. Em traços gerais, os resultados indicam que a liderança virtuosa se encontra associada positivamente aos comportamentos de suporte por parte da chefia direta e que este suporte, por sua vez, se encontra também positivamente associado ao bem-estar afetivo reportado pelos subordinados no seu contexto de trabalho, verificando-se um efeito de mediação parcial. A conclusão do estudo vem reforçar a relação direta e positiva entre a liderança virtuosa e o bem-estar, já demonstrada em estudos anteriores, residindo o seu contributo mais relevante na introdução do suporte da chefia como variável mediadora explicadora desta relação.