Resumo: | Numa época em que existe uma necessidade crescente de compreender os fatores aliados aos rendimentos excelentes, onde a necessidade de ser melhor e fazer melhor é fundamental, principalmente em contextos como o do futebol, onde a competitividade é elevada, as oportunidades limitadas, e cada erro pode custar milhões. Cada vez mais investigações ressaltam a importância dos fatores psicológicos e emocionais como a motivação, os afetos e as emoções na descoberta da excelência. Este trabalho pretende estudar a influência do bem-estar subjetivo, da regulação emocional e da orientação motivacional no rendimento desportivo, para tal recorreu-se à utilização de três instrumentos adaptados à população portuguesa: escala de felicidade subjetiva de Pais-Ribeiro (2012), Emotion regulation índex for children and adolescentes - ERICA de Reverendo e Machado (2013) e o questionário de orientação motivacional para o desporto de Massuça, Fragoso e Rosado (2011). Os instrumentos utilizados têm validade de construto, boa fiabilidade o que sugere a sua adequabilidade. Realizou-se um estudo exploratório, com uma amostra de conveniência composta por 50 atletas do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 14 e os 15anos, sendo que (n=30, 60%) pertencem à equipa A (n=20, 40%) pertencem à equipa B. Os resultados sugerem a existência de uma relação estatisticamente significativa entre as dimensões controlo emocional e autoconsciência emocional e o rendimento, a dimensão orientação para o ego e o rendimento e as dimensões autoconsciência emocional e responsividade situacional com a orientação para a tarefa, por fim, a orientação para o ego parece estar associada a baixos níveis de controlo emocional e permitem infirmar a existência de relação entre a felicidade subjetiva e o rendimento, a correlação entre a felicidade subjetiva e a regulação emocional e a felicidade subjetiva com a orientação motivaciona
|