Summary: | Durante vários anos as abordagens para uma reabilitação fixa total maxilar/mandibular seria a colocação de 6 a 8 implantes, sendo os implantes posteriores frequentemente implantados muito próximos de importantes zonas anatômicas, como: forame mentoniano, seio maxilar ou nervos. Para contornar esse problema, os implantes curtos foram a primeira técnica colocada em evidência, mas o protocolo All-on-Four mostrou resultados superiores, com uma taxa de sucesso a longo prazo mais elevada, tornando-se o compromisso perfeito para uma solução custo-benefício. Nos dias de hoje, o conceito de tratamento All-on-four é reconhecido como o “golden standard” em implantologia e está difundido em todo o mundo. Esta técnica permite que pacientes que não têm condições financeiras ou físicas de colocar mais implantes para suportar a prótese (ou qualquer enxerto ósseo complexo), tenham um plano de tratamento que responde a quase todas as suas demandas e expectativas. A base do protocolo All-on-4 destaca-se pela colocação de 4 implantes tanto na maxila como na mandíbula, 2 na zona anterior verticalizados e 2 nas zonas posteriores inclinados (máximo de 45 °) que permitem evitar zona anatômica sensível. A "ferulização" dos implantes por meio de uma prótese fixa após cirurgia (cirurgia com carga imediata) permite compensar a inclinação dos implantes e garantir uma boa osseointegração. No entanto, existem complicações (biológicas e/ou técnicas) que permanecem suficientemente raras para incentivar o dentista a escolher este plano de tratamento.
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