Amato Lusitano, Diogo Pires e Pedro Santerna: os caminhos entrecruzados de um médico, de um poeta e de um jurisconsulto portugueses

Os cristãos-novos portugueses começaram a estabelecer-se e a operar na praça de Ancona desde 1532, um movimento que está na origem do extraordinário empório que os portugueses ajudaram a construir no recém-criado estado papal nas décadas seguintes. Este estudo procura demonstrar como o círculo liter...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Andrade, António Manuel Lopes (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/18844
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/18844
Descrição
Resumo:Os cristãos-novos portugueses começaram a estabelecer-se e a operar na praça de Ancona desde 1532, um movimento que está na origem do extraordinário empório que os portugueses ajudaram a construir no recém-criado estado papal nas décadas seguintes. Este estudo procura demonstrar como o círculo literário formado em Ancona, no início da década de 50 do século XVI, congregando alguns nomes maiores da comunidade judaico-portuguesa, como os de Amato Lusitano e de Diogo Pires, a que acrescem os de Ambrósio Nicandro de Toledo e de Roberto de Nobili, propiciou as condições para a edição e publicação do primeiro tratado de seguros marítimos (Veneza, 1552), escrito, não por acaso, por um jurisconsulto e mercador português, Pedro Santerna ou Pedro de Santarém (Petrus Santerna Lusitanus).