Vítimas e agressores : manifestações de bullying em alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade

CONTEXTO: A violência escolar é uma realidade transversal em todos os países, pode assumir várias formas e algumas delas com algum perigo. Deve a escola estar atenta às situações de violência, procurando prevenir e intervir de forma atempada. OBJETIVOS: Avaliar a existência e as formas de manifestaç...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Daniel (author)
Other Authors: Tavares, Eliane (author), Silva, Ernestina (author), Duarte, João (author), Cabral, Lídia (author), Martins, Conceição (author)
Format: article
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.19/4644
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4644
Description
Summary:CONTEXTO: A violência escolar é uma realidade transversal em todos os países, pode assumir várias formas e algumas delas com algum perigo. Deve a escola estar atenta às situações de violência, procurando prevenir e intervir de forma atempada. OBJETIVOS: Avaliar a existência e as formas de manifestação de bullying em alunos do 6° ao 9º ano de escolaridade e identificar variáveis que podem influenciar os comportamentos de bullying. METODOLOGIA: Estudo transversal, exploratório-descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa numa amostra de 156 alunos. RESULTADOS: A maioria é do sexo feminino (60,9%) com média de idades de 12,87 anos. A relação com a família é boa (76,3%) e já reprovaram 36,5% dos alunos. Tiveram participação disciplinar 64,1% dos alunos, 10,9% tiveram suspensão de atividades escolares e 85,3% dos pais raramente vêm à escola. Todos os alunos já foram alguma vez vítimas e agressores de bullying. As meninas sofrem mais bullying direto e utilizam mais o indireto e a intimidação. Os que reprovaram têm valores mais elevados em todas as formas de bullying. Existe associação entre a participação disciplinar e o bullying direto. CONCLUSÕES: Todos os alunos já foram vítimas de bullying e também já foram agressores. Os rapazes recorrem mais ao bullying direto e meninas ao indireto e intimidação. Os reprovados têm valores mais elevados de bullying. Os alunos com boa relação familiar têm menos comportamentos de bullying. É importante conhecer a realidade de cada escola quanto aos comportamentos de bullying e devem realizar-se programas de prevenção e intervenção precoce, em parceria com a família.