Resumo: | Introdução: Múltiplos esforços têm sido feitos para encontrar tratamentos ortodônticos eficazes e de curto prazo. Uma das abordagens mais promissoras para este efeito é a fotobiomodulação, por se tratar de uma técnica não-invasiva, fácil de aplicar e eficaz. Objetivo: Este trabalho visa estabelecer o estado da arte da utilização da fotobiomodulação para aumentar a velocidade do movimento ortodôntico em modelos celulares, destacando os seus bioefeitos e os melhores parâmetros de estimulação. Métodos: Esta revisão foi conduzida de acordo com as indicações PRISMA. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed, Scopus e Cochrane, a partir da qual foram selecionados 7 artigos. Resultados: De entre os artigos revistos, foi possível verificar que a utilização de radiação entre os 850 e 980 nm está associada a um aumento da produção de ATP, que por sua vez está associado a um aumento da atividade metabólica intracelular. Este fenómeno promove o crescimento de osteoblastos no lado da tensão e osteoclastos no lado da pressão, o que estimula a regeneração do tecido periodontal e a remodelação óssea alveolar. Conclusão: Esta revisão sistemática esclarece que a PBM tem efeitos positivos reais ao nível das células e dos tecidos envolvidos no movimento ortodôntico, o que se pode refletir na sua aceleração. Graças às suas numerosas vantagens no que respeita à não-invasividade e custo-efetividade relativamente a métodos alternativos, a PBM poderá constituir um excelente coadjuvante do OTM para acelerar o tratamento e evitar efeitos adversos de um tratamento prolongado
|