Recuperação Ecológica de Pedreiras no Parque Natural da Arrábida

Entende-se por recuperação ecológica o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído,devendo-se assumir a conservação da sua biodiversidade de modo a garantir a possibilidade de retorno à sua trajectória histórica ou à desejada, tornando-o auto-...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Fátima (author)
Outros Autores: Santos, I. (author), Loureiro, David (author), Monteiro, C. (author), Madeira, G. (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.9/1218
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.lneg.pt:10400.9/1218
Descrição
Resumo:Entende-se por recuperação ecológica o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído,devendo-se assumir a conservação da sua biodiversidade de modo a garantir a possibilidade de retorno à sua trajectória histórica ou à desejada, tornando-o auto-sustentável. É neste contexto, que foram seleccionadas 2 pedreiras do núcleo Achada e Calhariz, das 11 licenciadas no Parque Natural da Arrábida (PNA), onde foram implementados, nas áreas já exploradas, os Planos Ambientais e de Recuperação Paisagística (PARP). No sentido de incentivar a implementação desses planos foi celebrado, em regime de parceria, um protocolo com o objectivo de produção de plantas autóctones (1999-2006) que envolveu a EDP, o INETI (actualmente LNEG), o PNA e os municípios de Setúbal e Palmela. Este protocolo resultou do desenvolvimento do projecto “Valorização de Efluentes Térmicos em Agricultura Protegida”, o qual deu origem à Estação de Propagação de Plantas Autóctones (EPPA) na Central Termoeléctrica de Setúbal (CTS), onde se produziram espécies vegetais autóctones e algumas com estatuto de protecção, que foram utilizadas neste núcleo e em outros planos de outras áreas protegidas e em locais de intervenção do grupo EDP. As espécies para a recuperação, das áreas já exploradas destas pedreiras, foram seleccionadas pelo PNA de acordo com os habitats pré-existentes e que ocorrem nas áreas envolventes para plantação entre 2001-2004 e monitorizadas desde então.