As características dos gestores e as suas decisões : evidência em PME’s

O facto de os indivíduos serem diferentes influencia certamente a sua forma de vida pessoal e profissional, cada um tem a sua forma de raciocinar e interpretar a informação disponível. As diferenças que caracterizam os indivíduos também os levam a cometer erros, os quais podem ter implicações económ...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gomes, Cláudio Marques Nunes (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/14378
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/14378
Description
Summary:O facto de os indivíduos serem diferentes influencia certamente a sua forma de vida pessoal e profissional, cada um tem a sua forma de raciocinar e interpretar a informação disponível. As diferenças que caracterizam os indivíduos também os levam a cometer erros, os quais podem ter implicações económicas. As finanças comportamentais estudam estes comportamentos atendendo especialmente aos que contrariam o pressuposto da racionalidade. O objetivo desta dissertação é estudar características e comportamentos dos gestores, particularmente o otimismo, a aversão ao risco e a perdas, e a forma como estas características influenciam a maneira de agir ao nível da gestão da empresa, no contexto de uma amostra de PME’s portuguesas. Os nossos resultados mostram que, no geral, os gestores são avessos ao risco e que 28,6% são otimistas. Relacionando características, constatamos que o otimismo dos gestores está negativamente relacionado com a aversão ao risco e positivamente relacionado com o crescimento do volume de negócios, e ainda que as empresas com gestores avessos ao risco evidenciam menor crescimento do volume de negócios. No que diz respeito aos gestores otimistas do estudo, os indivíduos impacientes tendem a ser do sexo masculino, por outro lado, o gestor otimista ao ser do sexo masculino tende a que o seu plano anterior de carreira não tenha sido em finanças. Na mesma abordagem verificamos uma relação inversa entre a aversão ao risco, impaciência e volume de negócios superior à mediana.