Chondricthyes Fósseis de Brielas, Bacia do Baixo Tejo, Portugal

No lugar de Brielas, Península de Setúbal, Bacia do Baixo Tejo, afloram sedimentos correlacionáveis com a unidade Vc de Lisboa, definida por Cotter (in Dollfus et al., 1903-04), correspondentes ao Langhiano (aproximadamente 14 ± 0,4 Ma, pela datação 87Sr/86Sr da concha de um pectinídeo). Os sediment...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fialho, Pedro (author)
Other Authors: Balbino, Ausenda Cáceres (author), A, Miguel Telles (author)
Format: lecture
Language:por
Published: 2019
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/25287
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/25287
Description
Summary:No lugar de Brielas, Península de Setúbal, Bacia do Baixo Tejo, afloram sedimentos correlacionáveis com a unidade Vc de Lisboa, definida por Cotter (in Dollfus et al., 1903-04), correspondentes ao Langhiano (aproximadamente 14 ± 0,4 Ma, pela datação 87Sr/86Sr da concha de um pectinídeo). Os sedimentos recolhidos anteriormente nesta unidade revelam uma elevada riqueza específica de Chondrichthyes em Brielas, com 2157 peças fósseis encontradas e em processo de classificação e actualização, das quais 1710 são de tubarões (incluindo 1370 fragmentos) e 456 de batóides. No material identificado (474 dentes fósseis), encontraram-se espécimes pertencentes às ordens: Hexanchiformes (1,0%), Squatiniformes (1,9%), Lamniformes (2,7%), Carcharhiniformes (62,9%), Rhinopristiformes (7,2%), Rajiformes (7,2%), Torpediniformes (0,2%) e Myliobatiformes (16,9%). Das 30 espécies identificadas destaca-se o dente de Mobula fragilis que pela sua morfologia característica raramente sobrevive ao processo de fossilização intacto.