| Summary: | A presente oficina tem como objectivo principal entender, através da análise dos discursos políticos em torno da polémica da Lei da Unicidade Sindical que ocorreu no contexto revolucionário do pós-25 de Abril de 1974, de que forma as partes em contenda construíram diferentes concepções sobre as modalidades de organização laboral. Procedendo-se à reconstrução dos significados veiculados nos respectivos argumentários, verifica-se que determinados termos – Sindicatos, Liberdade – assumem diferentes sentidos para cada uma das partes. Por outro lado, consta-se que certos mecanismos retóricos, elencados por Castro (2002) e Amaral e Pereira (2014), são tendencialmente utilizados por cada um dos lados. Nas conclusões, procede-se a um enquadramento histórico e ideológico das diferentes concepções e dilemas que relevam da análise dos discursos, com dilemas com que hoje se confrontam as organizações sindicais, tendo em conta nomeadamente o fenómeno da precariedade.
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