RASTREIO DE FATORES DE RISCO AMBLIOGÉNICOS – COMPARAÇÃO DE 2 MÉTODOS

Objetivo: Comparar duas modalidades de rastreio de fatores de risco ambliogénicos em crianças numa área urbana. Desenho: Estudo prospetivo. Participantes: crianças das pré-escolas e escolas básicas de uma área urbana. Materiais e métodos: Comparação de dois rastreios de fatores ambliogénicos indepen...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Azenha, Cátia (author)
Other Authors: Amaral, Joana (author), Machado, Marta (author), Sobral, Isa (author), Monteiro, Madalena (author), Castela, Rui (author)
Format: article
Language:eng
Published: 2018
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.48560/rspo.10395
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10395
Description
Summary:Objetivo: Comparar duas modalidades de rastreio de fatores de risco ambliogénicos em crianças numa área urbana. Desenho: Estudo prospetivo. Participantes: crianças das pré-escolas e escolas básicas de uma área urbana. Materiais e métodos: Comparação de dois rastreios de fatores ambliogénicos independentes, de Abril a Setembro de 2014. O rastreio pré-escolar foi realizado com tecnologia de fotorrastreio. O rastreio escolar foi realizado de acordo com o protocolo validado usado nas consultas de rotina de Saúde Infantil e Juvenil dos Cuidados de Saúde Primários. Crianças com critérios de referenciação no rastreio pré-escolar eram convocadas a consulta de Oftalmologia Pediátrica, no rastreio escolar, era recomendada a referenciação. Resultados: Rastreio pré-escolar: 409 crianças rastreadas, destes 47 (11,6%) cumpriam critérios de referenciação. Das 25 que compareceram à consulta, todas apresentavam movimentos oculares externos, biomicroscopia e fundoscopia sem alterações significativas, 18 casos apresentavam fatores de risco ambliogénicos de causa refrativa, apresentando um valor preditivo positivo de 72%. Após tratamento todos melhoraram a acuidade visual. No rastreio escolar: das 664 crianças rastreadas, 102 (15,4%) tinham suspeita de patologia oftalmológica. Das 43 crianças avaliadas em consulta, 27 tinham um exame oftalmológico normal, 16 tinham alterações oftalmológicas, das quais 9 com potencial ambliogénicos ou ambliopia instalada, conferindo a este rastreio um valor preditivo positivo de 20,9 %. Conclusões: O fotorrastreio revelou ser superior à forma de rastreio vigente nas consultas de saúde infantil nos Cuidados de Saúde Primários Portugueses. Foi particularmente efetivo na identificação de fatores de risco ambliogénicos em crianças pré-literadas, com um valor preditivo positivo mais elevado.